A fotografia tirada em 1925 por Marcelin Flandrin, um fotógrafo francês, é um registro raro e possivelmente um dos últimos testemunhos visuais de um leão-da-Berbária selvagem. Esse animal, também chamado de leão-do-Atlas, era uma subespécie majestosa de leão que habitava o norte da África, especialmente as montanhas do Atlas, uma cadeia que se estende por países como Marrocos, Argélia e Tunísia, além de áreas próximas. O que torna essa imagem tão significativa é o contexto da extinção. O leão-da-Berbária era conhecido por sua imponência, com uma juba escura e densa que o diferenciava de outros leões. Durante séculos, ele foi parte do ecossistema e da cultura da região, aparecendo até em relatos históricos de romanos que os capturavam para combates em arenas. Porém, com a chegada da colonização europeia e o avanço da modernização, a caça indiscriminada - muitas vezes por esporte ou para "proteger" áreas habitadas - e a destruição de seu habitat natural, como floresta...
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