Corvos e Memória Facial: A Notável Pesquisa da Universidade de Washington


 

Em 2008, pesquisadores da Universidade de Washington realizaram um experimento marcante que demonstrou a impressionante capacidade dos corvos de consideração de rostos humanos e compartilharam informações entre si.

O estudo, conduzido pelo biólogo John Marzluff e sua equipe, envolveu cientistas que usavam máscaras enquanto interagiam com os corvos em diferentes situações.

Durante o experimento, alguns pesquisadores trataram os corvos de forma amigável, enquanto outros os apresentaram as experiências experimentais, como capturá-los e manipulá-los antes de soltá-los novamente.

Posteriormente, os cientistas voltaram a circular pelo campus usando as mesmas máscaras usadas durante as interações iniciais. O resultado foi surpreendente: os corvos que obtiveram no passado por experiências negativas reagiram de maneira agressiva ao avistar as máscaras associadas

Além disso, o estudo revelou que os corvos não apenas se lembravam das pessoas associadas às interações negativas, mas também conseguiram transmitir essa informação para outros membros do grupo.

Mesmo corvos que não tiveram participação direta da experiência passaram a evitar ou hostilizar os pesquisadores mascarados, diminuindo um alto nível. Esses achados reforçam o que já se sabe sobre a inteligência excepcional dos corvídeos, um grupo de aves que inclui corvos, gralhas e pegas.

Sua capacidade de reconhecimento facial e de compartilhamento de conhecimento destaca um aspecto sofisticado de sua cognição, semelhante. Uma pesquisa da Universidade de Washington ampliou nossa compreensão sobre a inteligência animal e a complexidade das interações entre humanos e corvos, mostrando que essas aves possuem uma memória social notável e são capazes de transmitir conhecimento cultural ao longo das gerações.

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